No turbilhão da vida cotidiana
Há sempre escondido um rsoto de mulher
Há no tumulto da existência humana
Alguém que a gente quis e ainda quer.
E numa cede de paixão insana
Cego e humilhado aceitarei outra qualquer
Mas, minha alma de ardor profana
Pois ela nem acordara sequer.
E assim vão passando,uma por uma,
Mulheres e mulheres ,como vieram
Sem depois despertar saudade alguma.
Triste de quem como eu,vejo que infeliz
Tive todas aquelas que me quiseram
Mas,nunca tive aquela que eu quis.
Opinião:
Esta poesia eu escuto desde de criança,meu avô sempre foi louco por ela. Acredito que a história esteja bem clara,fala das pessoas que tem mania de achar que quantidade é sinônimo de qualidade , este homem descrito na poesia teve muitas mulheres ,mas ainda assim não achou a que ele quis realmente.
Talvez o melhor soneto brasileiro.
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