O grito mudo em eco
nas próprias mãos o símbolo de afeto,
crescendo sob os sóis e as chuvas,
no vento em presenças difusas
Tudo estava errado até estar certo
como um rio que flui quieto,
em um saber de lógicas confusas
sempre o vento bradando para estátuas mudas
Quem diria que uma flor realizaria o veto?
Separados por um n vento e veto,
no limite tênue de lados e burcas
eis o explícito e o que soluça.
Deborah MM
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