terça-feira, 25 de setembro de 2018

Sujeito Indeterminado

Gal anunciava sem ser pelas costas,
em bom som,que recebia propostas,
um bálsamo benigno e fatal,
embebido em meu bem e meu mal,
um aroma inebriante anunciado,
digno de exaltado,
alucinógeno fino,real
e como a água natural,
a comprovação do sentir
e de não existir,
concomitantemente,junto e misturado em sua redundância pleosmática,
demonstrada mais simplesmente,na prática

Entre sonoros e ritmados ruídos,
a melodia se concebe e dá indícios:
da conjugação do presente no infinitivo,
em um universo indefinido
a romper proposições
e afirmar admirações,
em uma revolução pacífica,
para ser livre como a poesia,
narradora e autora da história,
que gravará na memória,
o delicioso e contagiante efeito,
da essência no sujeito.

Deborah MM









domingo, 23 de setembro de 2018

Revolução Industrial

A ilusão de maquinar,
na pretensão de com engrenagens amar,
o motor nunca irá funcionar,
teimosia acreditar no que não há,
o sol e a lua vão mudar
e a verdade em ferro mostrará,
que no papel ela nasceu e morrerá.

Deborah MM

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Plantio e colheita

Despertar e proferir bom dia,
o calor do olhar a fitar,
a leveza de amar,
a simplicidade de ser e estar,
estado de graça constante e profundo,
no meu filho minha contribuição para o mundo.

Deborah MM

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Expulsos do paraíso

Ao longe a melodia do prazer,
o aroma de você,
na lembrança o nascente a escorrer,
como uma dança na tv,
os corpos se perdem,
como se estivessem no jardim do Éden,
degustando o fruto proibido,
sobre o olhar de um Deus ofendido,
que os aguarda para o dia do juízo,
depois de expulsá-los do abrigo,
na memória recortes a foice,
nas recordações daquela noite.

Deborah MM