sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Abraço


      O encostar das mãos que compassadamente seguem em direção as costas e uma vez lá elas apertam  o suficiente para que o outro sinta,não existe tempo limite para este gesto tão singelo,mas pode ser recebido e feito por todos não importando quem são,apenas sua disposição para realizá-lo,talvez o mais curioso de tudo é que se trata de algo impossível de fazer sozinho pois para fazê-lo necessita de dois corpos.

      Não importa o envolvimento afetivo que haja entre as pessoas podem ser os melhores amigos,um casal,pai e filho,desconhecidos,uma criança e seu bichinho de pelúcia ou até mesmo seu animal de estimação é um gesto isento de preconceito e que dispensa explicação,mas que pode fazer toda a diferença no dia de quem o faz e a recíproca é verdadeira.

      Em um instante de muita emoção onde as palavras são insuficientes ou em um momento de dor e desespero,quando não há mais nada a ser feito este gesto pode ser a melhor maneira de ajudar,de celebrar,de dizer eu te amo,de ser amigo ou apenas de dizer ''Até logo!'' ou ''Seja bem-vindo''.Os problemas não serão resolvidos e muito menos os momentos felizes se tornarão infelizes pela ausência dele,mas de alguma forma o abraço nos torna mais completos.É como se o abraço disse-se,assim:''Não importa o que aconteça,a qualquer hora e em qualquer lugar sempre que precisar de mim eu estarei lá.'' 
      
       DeborahMM




 
Citação:

''Um gesto vale mais do que mil palavras''

Se alguém souber o autor me avisa que eu coloco aqui,pois procurei na internet e não achei.


          
      

Um comentário:

  1. "...Lembranças do tempo de infância, alguns momentos solitários durante a adolescência, familiares que só compartilham o sobrenome... algumas situações em que nos envolvemos durante as fases da vida...continuava no mesmo lugar em que sempre esteve,''Não importa o que aconteça,a qualquer hora e em qualquer lugar sempre que precisar de mim eu estarei lá.'' frases como essa não fazem parte do vocabulário de pessoas em que convivemos no dia-a-dia... quando raras exceções acontecem,ou seja ,quando encontramos e sentimos essas exceções,elas vêm acompanhadas de um certo medo que pode até ser considerado normal para aqueles em que "abraços" não faziam parte do seu cotidiano,mas isso não significa que essas pessoas se tornem amargas, insensíveis, sem sentimento pelo próximo.Pelo contrário,tornam-se sensíveis a quase tudo e com surpreendíveis manifestações de carinho..."

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