O globo em órbita em giros contínuos,
como a bola no pé dos meninos
Rapidamente ela segue vindo,
sob o sol no céu surgindo
Morosamente, as mãos vão encontrando,
como manipular a esfera com a habilidade de um cigano
De diferentes comprimentos e texturas,
ele descobre girando-as com ternura
Com a cadência da força,
mãos e pés dizem para ela "Corra!"
E a partir da luz do astro guia
ele aprende como cada uma gira
Com o tempo ele percebe,
o astro guia é exemplo e seu exemplo segue
Assim, ele nota no cortar deste fio
que ele seguia o vácuo, o vazio
Seu universo se expandiu,
e o jogo que um dia foi frio
Hoje é aquecido pela bola amarela e pequena
que marcou no chão de barro o poema
E como todo estrela,
um dia não será possível vê-la
Mas sua luz para sempre brilhará
nas marcas de barro no chão a piscar.
Deborah MM
Linda!
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