sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Calma e tranquilidade

Um semblante silencioso,
do tipo que parece enganoso
E de tão legítimo,
se confunde com o fictício

Em tudo que é palpável
há ruptura para o imaginável,
como o sorriso dos teus olhos,
assistindo a manifestação de ódio

Entre o fabuloso e o enganoso
Há uma linha imaginária conosco,
Ela delimita, se de fato é verdadeiro o suspiro
ou se é uma respiração de alívio,
de alguém hipotético
que tem a calma e a tranquilidade de ser antiético

O concreto seria considerar patético
esse ser aparentemente dialético
Ou será tudo mais simples?
Junto com este há mais de vinte
E embora que a descrição tenha acontecido com perfeição
é melhor ter paz do que ter razão

Então, entre tantos sujeitos figurados
É melhor para todos seguir calmo
E ao invés de contar e reparar
no silencioso semblante hipotético a incomodar
escolher contar conchas e reparar no mar.

DeborahMM


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