Nos sempre esperamos,seja pelo ônibus,na fila do banco,pelo garçom e esperamos também pelo bom senso dos outros por mais que tentemos nos desapegar não importa,não da para se manter sempre distante dos outros e as vezes passamos por verdadeiros''domadores de palavras cortantes''.
Todos conhecem aqueles que cometem tantos erros que por muitas vezes temos vontade de desistir deles,explodir não vai resolver na maioria dos casos só piora,mas se com estas pessoas tentassemos ser um pouco cegos diante de tudo que passou,um pouco mudos para não cometermos os mesmos erros e nunca ser surdos para sabermos bem com quem estamos lidando,talvez fosse uma maneira mas inteligente e mais saudável.
Não é um jeito covarde de viver,é um jeito mais tolerante.O perdão nas circunstâncias atuais é vista como um fraqueza,mas na verdade quem perdoa é o forte pois ao perdoar ele está dando uma nova chance a alguém que já o desapontou.O mundo não está pronto para pessoas que perdoam e também não está pronto para o perdão.
Muito mais do que o alívio para quem o recebe é o ecstase de quem o dá de bom grado,não o cobra.Perdoar não é sinônimo de esqueçer e sim um ato de amor tanto ao próximo como a si mesmo,pois a mágoa faz o coração nunca descansar e se por um algum acaso você mais uma vez se decepcionar,então faça do seu pesar a maior razão para desculpar se não você o carregará para sempre.
Comentário:
Não considero isto um texto é mais um convite a quem ler,a perdoar mais,ser mais tolerante com os outros ainda que a vida nos diga o contrário.
Citação:
Matheus ,18 21-35
''Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.''
