domingo, 19 de agosto de 2018

Pelo fim das flores

Borboletas entre olhares,em teus olhares...
Para onde vão? Vai dizer que não sabe não?
Admirar o eclipse, dar uma volta no lugar que não existe,
Como é essa febre? Pétalas nos ouvidos ao que tu pedes
O poeta Vinicius a dizia estúpida...Não a rosa de Hiroshima! Éis a minha súplica
Para que tanta radiotividade? Amargar a flor da idade...
Em toda a sua extensão uma flor, é a lis do peito de Lispector
Outra noite choraram de A a Z, todos os que amam você
Não as flores a florescer! Não a fantasia sem se perceber!
Olhares livres para ver! 

DeborahMM


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Filosofia

O caminho é feito no escuro,decorrido um minuto,
o impacto de um cair , que se propaga em um solo a sacudir,
calor e temperatura se preservam, o instante se repete como um rótulo de conserva,
ao abrir o pote,um aroma inebriante maquia o cansaço com o abrir do frasco,
a alteração se esvai em segundos, no débito constante de um caminho sem fundos,
o aconchego aliviado de se guardar e aguardar ao lado,
no momento ilustre o tempo faz um ajuste,
patrocina a iluminação da sina,
o caminho outrora no escuro é no claro agora,se ilude quem espera melhora,
a meia-luz a fascinação abraça a sensatez,é dialógico e não lógico,
em meio a suspiros lânguidos, o resultado inconclusivo
Cadê sensatez?Aonde foi fascinação? Resta apenas a pequena filosofia a me dar a mão.

Deborah MM


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Música


Em um dia impreciso,
tu falarás preciso
e sem me questionar,
tu proferirás depois de um gole no bar,
uma reflexão sem sentido
e depois de tanto tempo vivido,perdido
um sorriso cúmplice entre a gente
e se houvesse música ambiente, ela diria : Sempre.

DeborahMM




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Rotina

Entre luzes sem sentido,
sons estridentes invadindo o ouvido...
As vistas fecham ou se abrem ?
Nesse momento por todo o ambiente
o bálsamo que me fez doente, dormente, demente...
um murmúrio e os lábios foram contentes,
Não houve silêncio,mas o tempo descansou em paz
e foi possível ser capaz,
sem refletir ou resistir
e como um  rio a fluir,
depois do nascente se ver diluir
até praticamente sucumbir
adormecer em fluxo, em trânsito,
e após este percurso tântrico
fechar ou abrir as janelas com ânimo,
gratidão pelo instante epifânico,
a simplicidade que aparecia
a infinita idiossincrasia.

Deborah MM

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Notícias


Boas notícias!!!!

Para quem acompanha o blog,quero informar que estarei presente na bienal do livro de SP deste ano para o lançamento de um livro que terá uma poesia do blog. Trata-se da antologia Palavreiras com contos e poesias da Editora Autografia. Para adquirir basta acessar o link a seguir: www.autografia.com.br/loja/palavreiras/detalhes

Ainda neste ano, será lançado pela Editora Rico o livro : Meu lado serial killer, que contará com um conto de suspense também de minha autoria. Entrevista disponível no link a seguir:  http://www.arcaliteraria.com.br/debora-mm/


Deborah MM