Pense num balaio de gato!!!
Oh enxame!
Nessas estradas do Brasil, encontro de tudo
É um povo dando pitaco, os
lindeiros em rodinha na calçada
Mamãe me dizia logo nessas
horas
Umborimbora? Beira de calçada é
fria!
Que saudade!
Quando batia a larica...
Ela me fazia um feijão para
engrossar os cambitos
Pena que o feijão nunca deu
conta...
Quebrado que sou, nunca fui
marombado
Meu exercício de guri era andar
de camela
Aquela que chamam magrela, bicicleta até a bodega
Eu era gaiato...
Não podia ter uma olada,brecha,chance de comer din-din
Tem quem chame de geladinho,sacolé e por aí vai...
Hoje eu gosto mesmo é do fuzuê da estrada
Daqui pra alí arrudiando o Brasil
Quando paro um pouco jogo aquele racha,
Tem canto que chama de pelada e tem até uns caras que jogam
travinha
A gente aprende assim vendo, ouvindo e indo
E sob o sol e a chuva dura
Macapá, Porto Alegre, Rio Branco e Fortaleza
Hoje estou em Brasília
Quero olhar os dotô falando bonito
Que eu pouco aprendi na escola o português
Mas na estrada todo dia sou professor de brasileirês.
Deborah MM
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