Perdi-me pelo céu
Caminhando entre as constelações
Como quem come e se suja de mel
e depois limpa o rosto das ilusões
Percorri a tua imensidão de arestas
e vértices que se uniam...
Contemplando todas elas
que para mim sorriam.
Porque não é possível ver todas?
E cadê as outras?
Será que as que vi ainda existem?
Ou o que vi foi vertigem?
Eu me habituei aos brilhos delas na escuridão
e independente de onde irão, elas voltarão
E o que para muitos segue imperceptível
para mim é claramente visível
É solitário morar no infinito
e guardar sempre consigo
aquela luz para o viajante perdido
esperando chegar sua hora imprevisível.
Deborah MM
Nenhum comentário:
Postar um comentário